A “Lei do Boi” como estratégia da burguesia rural (1968-1985)
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Autor: Wallace Lucas Magalhães
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Os anos 1950 e 1960 marcaram, no Brasil, um intenso processo de industrialização que culmina na mudança da base técnica da agricultura, alterando não apenas seus métodos de produção, mas o conjunto de relações sociais pertinente ao mundo rural brasileiro. Concomitante a este processo, consolida-se no Brasil o projeto extensionista pautado na educação de adultos direcionada para os avanços da produção agrícola, cuja principal sustentação ideológica eram o progresso e a modernização. A falta de mão-de-obra qualificada para a agricultura foi uma demanda que aglutinou interesses de diversos setores, nacionais e estrangeiros, públicos e privados, no planejamento e execução de campanhas, projetos e leis voltados para a qualificação do homem do campo diante do cenário de modernização do setor agrícola. É neste contexto que se abre a discussão sobre o que seria o primeiro sistema de cotas no Brasil, proposto e promulgado em 1968, a chamada “lei do boi”. Elaborada pelo deputado Ultimo de Carvalho (PSD/ARENA-MG), a lei estabelecia reserva de vagas nas escolas técnicas e superiores mantidas pela União nos cursos de Agronomia e Medicina Veterinária, para candidatos que comprovassem relação com a agropecuária. A partir do estudo de caso de uma de suas instituições destinatárias, a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, procurou-se definir quem foram os beneficiários da lei, buscando compreender a dinâmica da lei a partir de uma análise conjunta de fontes escritas e orais. É o que por ora se apresenta ao leitor.
Autor: Wallace Lucas Magalhães
ISBN: 978-85-8067-097-4
Ano: 2018
1º Edição
Autor | Wallace Lucas Magalhães |
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ISBN | 978-85-8067-097-4 |
Ano da Edição | 2018 |